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Senhores, senhoras, senhoritas (erguendo o chapéu com a mão esquerda), é com médio pesar que anuncio: Lehgau-Z Qarvalho agoniza.
Seus últimos suspiros podem ser ouvidos dentro de mim, aqui, agora, à beira de um mar calmo e esverdeado. Sinto a brisa salgada tomando conta da minha caverna oculta; e não existem mais guardiões de limiar para impedi-la.
A brisa se faz vento; e indica que é preciso enfrentar o interior da barriga da baleia. Não há mais tempo a perder. E o tempo é hoje.
Lehgau-Z Qarvalho: "E o que é que tu esperas que eu faça agora Alexandre?!"
Alexandre (Z HQ) Carvalho: "Ora, senhor Lehgau-Z Qarvalho, eu espero que o senhor morra."
Nunca se está mais vivo do que quando se olha a morte de perto. É preciso morrer para poder renascer. O verdadeiro elixir, que tudo cura, é a conquista de uma mudança interior. É preciso abandonar o ego para conquistar o deus interno.
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