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Chovia fraco. Apenas o suficiente para espelhar a noite nas ruas. Eu coloria de preto no branco meu caderno de rascunhos. As manchas iam tomando formas espirradas direto do meu sótão-porão no papel. Cortez, o assassino, sonoramente no meu encalço. Uma vaga lembrança do que eu fora e meios palpites do que eu poderia vir a ser me sorviam com vagar. Eu sentia; sentia forte. Palpitava-me uma ideia. O futuro esperava-me de mandíbulas bem abertas.
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